15 de Abril de 2019

Há um ano, um dos grandes símbolos da cultura ocidental era consumida pelas chamas. A catedral de Notre-Dame teve todo o telhado, bem como sua torre de madeira em forma de agulha e a janela superior destruídos. Com valor histórico inegável, ela passava por trabalhos de restauro que, por falta de investimentos, estavam se arrastando. Depois de um ano, a catedral ainda corre o risco de desabar o que acarretaria uma gigantesca perda do patrimônio histórico-cultural mundial.
Notre-Dame começou a ser construída em 1163 e levou 182 anos para ser terminada. Ela possui elementos estruturais e estéticos alinhados com a arquitetura gótica: teto em forma de ogiva, fachadas monumentais ladeadas de torres e grandes vitrais coloridos. Esse estilo surgiu em boa parte para atender uma sociedade que passava por um momento de profundas transformações.
As cidades (ou burgos) e o comércio estavam florescendo novamente e crescendo rapidamente graças ao aumento demográfico ocorrido nesse período devido a uma melhora das técnicas de produção de alimento. Com a expansão da população, as igrejas também tiveram que se adaptar para conseguir comportar seu crescente números de fiéis. Notre-Dame, como tantas outras construções góticas, foi feita para abarcar o mundo. Com seu teto alto e seus vitrais multicoloridos que resplandeciam ao sol, a catedral produzia no visitante a sensação de estar entrando em contado com o sagrado, uma vez que ali a atmosfera era luminosa e grandiosa.
Na imagem acima Notre-Dame aparece sendo consumida pelo fogo.

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