1 de Abril de 1204

Há 816 anos chegava ao fim a vida de um dos maiores ícones femininos da história medieval. Rainha da França e da Inglaterra, Leonor de Aquitânia derrubou tabus e se impôs em uma sociedade exclusivamente masculina. Vista como perversa e perigosa por muitos, inclusive por seus dois maridos (Luís VII da França e Henrique II da Inglaterra), seu poder se estendeu pelo ducado em que comandava, influenciando a distância inclusive seu filho mais amado, Ricardo Coração de Leão.
Aos olhos daquela sociedade, Leonor era uma mulher subversiva por não aceitar o papel que deveria desempenhar enquanto mulher: o de propriedade. Primeiro do pai e depois do marido. A duquesa criou em torno de si um ambiente favorável ao desenvolvimento e ao fomento da literatura que inaugurava e exaltava o perturbador amor cortês. As regras corteses expressas nas cantigas causaram um rebuliço na sociedade medieval uma vez que traziam ideias bastante peculiares no que se referia a fidelidade/adultério, castidade, casamento e a subserviência masculina.
Na imagem podemos ver o monumento fúnebre de Leonor de Aquitânia na abadia de Fontevraud, França. Junto dela está o monumento destinado aos restos de seu marido Henrique II.

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