31 de Agosto de 1888

Jack the Ripper talvez seja o serial killer mais conhecido de toda a história. Não faltam exemplos de obras inspiradas na sua história. Não há muito o que se falar: uma série de assassinatos de mulheres no East End, a região leste de Londres, historicamente ligada às classes trabalhadoras, sejam elas do porto da cidade sejam elas operárias, mobilizaram a Scotland Yard a procurar pelo assassino. Sua identidade, porém, nunca foi revelada e os crimes se mantém abertos até a data presente.
Histórias, pseudohistórias, teorias da conspiração e outras linhas não faltam sobre os Assassinatos de Whitechapel. Alan Moore, sempre ele, fez uma leitura muito interessante sobre a história de Jack the Ripper e seus crimes na graphic novel From Hell. Se você ainda não leia, corre atrás que vale muito a pena – e pra você que viu o filme “adaptado” dela, leia e esqueça que esse longa se quer já existiu.
Mary Ann Nichols entrou para história por ser considerado a sua primeira vítima oficial – existem rumores e especulações que ocorreram outras vítimas antes do seu assassinato. Nascida Mary Ann Walker em 25 de agosto de 1845, no distrito londrino de Soho, filha de uma lavadeira e de um chaveiro. Casa-se aos 18 anos com William Nichols com quem teve cinco filhos.
O casal se separa em 1880, a causa, como quase tudo nessa história, ninguém sabe ao certo, há versões que ela já prostituia enquanto era casada, até de infidelidade por parte do marido. A verdade, como é comum em tudo que envolve Jack, nunca saberemos ao certo.
Entre 1881-88 ela trabalha como doméstica porém complementava renda com a prostituição, o que era comum para mulheres com o seu perfil naquela Londres de finais do século 19. Na noite de 31 de agosto Nichols acaba sendo assassinada, devido a um corte profundo na carótida, além de ter seu ventre cortado, e uma série de cortes feitos pela mesma faca.
Na imagem foto mortuária de Mary Ann Nichols

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