2 de Julho de 1904

Há 106 anos nascia no Recife o físico e crítico de arte Mário Schenberg, um dos maiores cientistas brasileiros do chamado período histórico da ciência brasileira, ao lado de nomes como José Lopes Leite, que foi seu doutorando, Cesar Lattes, que dá nome a plataforma da CNPq de currículos de pesquisadores científicos no Brasil, e Jayme Tiomno.
Schenberg é reconhecido mundialmente por conta do seu trabalho junto com o físico estadunidense George Gamow, no chamado Processo Urca, um processo astrofísico relacionado ao ganho e a perda de energia no processo de formação de supernovas.
Ele também trabalhou com o físico indiano Subrahmanyan Chandrasekhar, onde criaram uma teoria sobre a massa máxima que pode ocorrer em uma estrela sem que ocorra a fusão nuclear.
Além do seu trabalho acadêmico e científico, Schenberg também tinha um interesse muito grande pelas artes, tendo convivido com grandes nomes da arte brasileira como Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Lygia Clark, Alfredo Volpi, Hélio Oiticica, entre outros.
Comunista e militante, foi filiado ao PCB durante anos, sendo perseguido e preso durante a Ditadura Civil-Militar em mais de uma oportunidade. Foi deputado estadual em São Paulo, e junto com Caio Prado Junior escreveu o projeto de lei que daria origem ao Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, a FAPESP.
Mario Schenberg é, sem dúvida, um dos nomes mais importantes da ciência brasileira, seja por suas contribuições na pesquisa, na academia e na sociedade.
Na imagem foto de Schenberg fumando um charuto e lendo, sem data e de autoria anônima

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