11 de Abril de 1985

Em 1985, há 35 anos, Mikhail Gorbachev é eleito secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética. Nos anos 80 a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas enfrentava uma crise severa no socialismo, que vinha sendo aprofundada desde os anos 60 com as “políticas de reforma”.
Em seu livro Perestroika (Reestruturação, em tradução livre do russo) Gorbachev descreve a necessidade de uma “renovação” no socialismo soviético, com uma fraseologia sobre descentralização do poder e revitalização da economia soviética. Na verdade o processo de contra-revolução capitaneado pelo Imperialismo e por forças internas avançava a passos largos: CIA, máfias locais e um rede internacional preparavam o processo de volta ao capitalismo. Obviamente, como em qualquer processo de transformação, o socialismo soviético carregava suas contradições: burocratização, corrupção, problemas econômicos, questão entre as nacionalidades e afins.
Mikhail Gorbachev dá continuidade à “Glasnost” (degelo, em tradução livre do russo), sendo a figura mais conhecida hoje como viabilizadora da derrocada da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. O fim da URSS marca a reentrada de milhões de pessoas na linha da miséria, com uma brusca corrosão do padrão de vida no Leste Europeu.

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