Hoje na História, 14 de outubro de 1949

Em 13 de outubro de 1949, há 70 anos, se encerrava o primeiro de uma série de julgamentos de líderes do Partido Comunista dos EUA (CPUSA, em sigla em inglês), baseado no Smith Act, lei que impunha sanções legais para quem propunha derrubar o governo estadunidense pela força ou de maneira violenta. Ao todo, antes da lei ser considerada inconstitucional em 1956, 215 pessoas, em sua maioria pessoas alegadamente socialistas e anarquistas, foram presas por causa do Smith Act. No julgamento de 1949, que iniciou-se graças às ações de J. Edgar Hoover, então diretor do FBI, foram condenados, ao todo, 11 líderes comunistas, e criou o medo e a paranoia conspiracionista anticomunista, que seria muito explorada pelo senador Joseph McCarthy e seu Comitê de Atividades Antiamericanas para perseguir, censurar e difamar qualquer pessoa envolvida, ou supostamente envolvida, com as atividades “subversivas do bolchevismo”. Os julgamentos dos líderes do CPUSA condenou à prisão, e multou em USD$ 10.000,00, ao todo, 144 pessoas.
Na imagem foto dos réus Benjamin J. Davis e Robert Thompson cercados por piquetes e manifestantes, em apoio ao CPUSA, enquanto deixavam a Corte Federal de Nova Iorque.

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