30 de Novembro de 1979

Há 41 anos a banda de rock progressivo Pink Floyd lançava um dos meus celebrados álbuns: The Wall, uma rock opera que conta a história de Pink, um rockstar que após alguns problemas com fãs durante um show resolve se autoisolar construindo uma muralha em volta de si.
As músicas, a maioria escritas por Roger Waters, baixista da banda, possuem um alto teor biográfico, afinal Waters havia apresentado alguns sinais de exaustão, irritação e isolamento no final da turnê In the Flesh, que serviu para promover o álbum Animals.
As gravações do disco foram tensas, duraram quase um ano, se estendendo de dezembro de 1978 até novembro de 1979, e ocorreram em diversos estúdios na Europa e nos EUA. Durante as gravações a banda descobriu que a parte empresarial estava quebrada por conta de maus investimentos feitos pelo seu gerenciamento.
Relações interpessoais também foram rompidas durante as gravações do disco, sendo que o mais atingido com certeza foi o tecladista – e gênio musical na opinião desse modesto escriba – Rick Wright, que vinha tendo problemas matrimoniais, sofria de saudade dos filhos, acabou entrando em processo depressivo e no meio das gravações foi demitido da banda que ajudou a criar.
O impacto do The Wall foi imenso, mesmo recebendo críticas negativas à época do lançamento, alguns críticos julgaram o disco pretensioso e exagerado, ele já foi adaptado para o cinema, onde Bob Geldof vive a personagem Pink, além de ter sido regravado por uma coletânea de artistas. Tanto o Pink Floyd quanto Roger Waters fizeram uma turnê revivendo a mágica da turnê original.
(Apenas como trivia: sou um grande fã de Pink Floyd, o Dark Side of the Moon é a trilha sonora da minha vida, mas acho The Wall um pouco supervalorizado por conta da sua exaustiva repetição em rádios, televisões e cinema pelo planeta. Mas diz ai o que você acha!)
Na imagem capa original do LP

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