2 de Setembro de 2018

Há dois anos acontecia uma imensa perda para o patrimônio histórico-científico mundial. Quando as primeiras imagens foram divulgadas pela imprensa da cede do Museu Nacional em chamas, muitos ficaram consternados com as informações sobre incêndio. Para outros, porém, era uma tragédia anunciada, resultado da negligência com que o poder público vinha tratamento não somente esta instituição, como também, a conservação patrimonial e desenvolvimento científico universitário do país. Cortes de verbas, sucateamento das Universidades Federais e a falta de programas de revitalização foram alguns dos fatores que levaram a esse triste desfecho.
Incontáveis peças foram completamente carbonizadas, enquanto outras estavam tão deterioradas pelo calor e fuligem a qual foram expostas, que perderam sua função enquanto vestígio. Até 2018, o Museu contava com um acervo de mais de 20 milhões objetos, extremamente importantes para o desenvolvimento de pesquisas e estudos relacionados, principalmente, à História Natural e à Antropologia, além de possuir uma das maiores bibliotecas especializada em Ciências Naturais do Brasil. Administrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, ele ainda abrigava cursos de extensão e pós-graduação em diversas áreas do conhecimento.
Após a repercussão do incêndio, ele recebeu uma verba de 85,4 milhões para serem utilizadas nas obras de reconstrução do prédio e recuperação do que restou do acervo. Atualmente, o Museu passa pelo processo de recuperação do telhado e da fachada, bem como pela produção de inventário e relatórios sobre a situação das peças que sobreviveram ao fogo. De acordo com o cronograma, a reabertura de parte do Museu Nacional está prevista para 2022, para comemorar os 200 anos da Independência. Esperamos que realmente aconteça.
Na imagem vemos o prédio que abriga o Museu sendo reconstruído

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