21 de Julho de 2007

Há 13 anos, em 21 de julho de 2007, era publicado Harry Potter e as Relíquias da Morte, encerrando a saga composta por sete livros que conta uma jornada de crescimento, amizade, perda, ausência e acima de tudo aceitação.
Goste-se ou não dos livros, milhões de pessoas aguardaram ansiosas para ter acesso ao final da história que muitos acompanhavam desde a publicação do primeiro livro Harry Potter e a Pedra Filosofal, em 1997. Para se ter a dimensão de sua importância, mais de 10 milhões de cópias foram vendidas, apenas nos EUA e Reino Unido nas primeiras 24 horas após o lançamento.
Mas não trata-se apenas de números e cifras. É inegável que a série Harry Potter criou toda uma geração de leitores. Não foram poucos os que acompanharam a saga do “menino que sobreviveu” em busca de seu lugar no mundo bruxo. Em sua jornada ele descobre não apenas o mundo que o cerca, mas também a si mesmo.
E também é o momento do embate final com um homem que se faz monstro e desperta monstros e temores apenas com a menção ao seu nome. Voldemort é terrível, mas também humano o bastante para perceber-se muitas de seus crimes sendo repetidos por diversos líderes e seus seguidores. Mais do que nunca, os que se refestelam com a morte estão à solta.
E hoje, depois das declarações lamentáveis da autora, J.K. Rowling sobre transexuais, torna-se ainda mais importante fazer o exercício de separar criteriosamente a obra de seu autor, na medida que uma história também é feita por quem a lê. Leitura também é construção. E esta obra pertence a todos que a reverenciam. Como escrevi logo acima, é uma obra sobre aceitação.
Juro solenemente que não vou fazer nada de bom!
Na imagem, leitores na fila de uma livraria no dia do lançamento de Harry Potter e as Relíquias da Morte, 21 de Julho de 2007.

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