O Clio e a Luta de Estudantes e Professores Contra o Corte na Educação

Pequena nota de reforço da nossa posição na defesa da educação e das lutas populares

O Clio surgiu em fevereiro de 2018 com a missão de ser um meio de comunicação para a divulgação e construção de conhecimento e consciência histórico. Iniciado primeiramente por um professor de história, hoje somos em seis professores na luta diária dessa missão, nunca nos eximimos de nos posicionar em termos políticos, o Clio, como coletivo, tem lado, tem posição: nós somos pelos de baixo, somos contra a opressão e defendemos, antes de tudo, uma educação popular, crítica e emancipatória. Entre o nossos membros se encontram militantes de diversas correntes políticas e de diversas causas, porém algo que nos liga é justamente a defesa por uma educação realmente transformadora. Isto posto, não poderíamos nos calar ante a posição do atual (des)governo brasileiro que insiste em colocar nós, professores, ainda mais professores de “humanas”, como os inimigos públicos primeiros. De onde vem tanta repulsa a nossa classe? Será que por conta do conhecimento por nós construídos junto aos estudantes pode potencialmente trazer consciência de classe e juízo crítico? Será que se dá pela nossa posição de denúncia contra desmandos e manipulações? Será que é por que lembramos esse (des)governos dos esqueletos no armários do passado por ele cantando em prosa e verso? O que teme tanto a quadrilha Bolsonaro perante a história e o povo com conhecimento e posição? Talvez seja o conjunto e o resumo da ópera… Por não nos calarmos e por não nos isentarmos da luta essa nota reforça a nossa posição, de qual lado nós estamos: professores, estudantes, comunidade escolar, estamos juntos na luta, na defesa pela educação, mas não apenas isso, estamos na luta por um ensino de qualidade que não vise apenas a régua da disciplina e do desempenho escolar, uma prova não prova nada, queremos uma educação de qualidade sim, mas uma educação que forme cidadãos pensantes e críticos, que saibam seu papel social, seu político e que não sejam passivos em relação ao processo histórico e empoderados de sua história.
As fotos que ilustram essa nota são da nossa companheira Laiz.