Sobre a autora

Bárbara é filósofa e química, professora e criadora da primeira escola afro-brasileira do Brasil. É mãe, baiana, mulher negra e cis, além de doutora em Ensino de Química.

Sobre o Livro
ele é em formato pequeno, quase edição de bolso, mede 110 x 180 mm, tem as folhas amareladas. A fonte é muito agradável para leitura. Tem a capa, orelhas quase do tamanho da capa da obra com informações sobre a obra e a autora. Além disso, há um sumário, apresentação, 06 temáticas e um tópico de referências. Como ponto de destaque há vários grifos em preto em todas as seções, no sentido de dar ênfase ao que a autora deseja chamar maior atenção da pessoa leitora. A editora fez um bom trabalho de edição e diagramação.
O que se combate na luta antirracista não é o sujeito branco mas a branquitude
Carine, p.55.
Resenha sobre a obra
O objetivo da autora é bem claro e já vem no título que pressupõe uma espécie de manual: Como ser um(a) educador(a) antirracista. É uma afirmativa, com sumário que vai ajudar você a ir direto às questões que precisa saber. Ele é bem detalhado. A obra é curtinha e enxuta com uma linguagem altamente acessível. O livro é uma atitude paciente e generosa de Bárbara para todos(as) docentes do país em qualquer tipo de educação que lecione. Mas, sobretudo, é um orientador para brancos(as). Nesse sentido, ainda mais, ela se coloca propositiva e explicativa em todos os momentos sobre questões urgentes e de nosso tempo. Ainda que seja algo que sempre associamos ao espaço escolar, ser educador(a) ultrapassa os muros escolares. Portanto, qualquer responsável em guiar, orientar, tutorar pessoas de diversas idades deveriam ter esse livro em sua mesa. è claro que esta obra é um deguste, é um apontamento com questões conceituais explicadas para a massa da população. Caso você queira saber mais, há mais referências que realmente vão aprofundar o que ela traz aqui, como branquitude, racismo, democracia racial, entre outras várias explicações que a autora nos presenteia de maneira muito boa em seu livro.
Um educador ou educadora forma a juventude para o modelo de sociabilidade que ele/a almeja, por isso é preciso haver um sonho por trás de todo ato pedagógico
Carine, p.22.
Para saber mais
Insta da autora: @uma_intelectual_diferentona
Assis Faustino, G. A. (2020). Bárbara Carine Soares Pinheiro: química, mãe, nordestina e militante negra. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 12(33), 674–678. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/1025.
HS²E / HSSE Histórias das Ciências e Educação. Bárbara Carine Soares Pinheiro, apresenta o seminário “Descolonização das ciências em afroperspectiva” ministrado ao programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática da UNIFESP. YouTube. 56’04”. Disponível em: https://youtu.be/Lryptrw0gLw?si=RZcwWJFmWuay2BE1

“Por mais antirracista que a pessoa branca seja, ela se beneficia do racismo, mesmo sem querer. E é disso que todo/a educador/a branco/a precisa se conscientizar, no mínimo.
Carine, p.56.