RR 35 Corpo Desfeito – Jarid Arraes

Sobre a autora: nascida em juazeiro do norte, na região do cariri (CE), em 12 de fevereiro de 1991, Jarid Arraes é escritora, cordelista, poeta e autora do romance “corpo desfeito” e do premiado “redemoinho em dia quente“, vencedor do prêmio biblioteca nacional, do APCA de literatura na categoria contos e finalista do prêmio Jabuti. Jarid também é autora do livro de poemas “um buraco com meu nome“, da coletânea “heroínas negras brasileiras em 15 cordéis“ e de “as lendas de dandara”. atualmente vive em São Paulo (SP), onde criou o clube da escrita para mulheres e tem mais de 70 títulos publicados em literatura de cordel. (texto retirado do site da autora).

Resenha sobre a obra:

Minha gente, que livro é esse? A Jarid Arraes trouxe a história de Amanda, de 12 anos, que morava em Juazeiro do Norte, Ceará. Nada por acaso, é a terra da autora, a menina conta sua história presente e pretérita em primeira pessoa, tornando a leitura ainda mais forte e tocante para quem a lê. Um relato importante e intimista que ela nos oferece é um retrato familiar bastante verossímil para nós, brasileiros(as). Amanda tem fragilidade e força, facetas incrivelmente bem escritas, com poesia, delicadeza e ingenuidade. São traços que tornam a nossa personagem central alguém que queremos acolher.

Se você gosta de autores como Jeferson Tenório ou Aline Bei, creio que será uma ótima pedida percorrer os escritos de Jarid. Que autora grande! Há passagens e reflexões profundas e, por isso mesmo, marcantes. A leitura foi bastante rápida, ainda que nem todas as pessoas tenham sido assim, dado que você encontrará violência, infortúnio e tristezas neste mundo juvenil de Amanda.

“Disse que as coisas podiam melhorar, mas não senti confiança em sua voz. Falou a coisa mais vazia porque não sabia como calar um desalento como aquele”.

p.99, kindle.

Sobre o livro: ele é um e-book, possui 3950 KB e seu modo de acesso é a world wide web. A obra tem 143 páginas e 17 capítulos. Eles variam de tamanho e não possuem títulos.

“Aos poucos, os sorrisos também foram se retirando do quartinho. Não me despedi, porque eu não sabia falar a língua daqueles sorrisos.”

p.66, kindle.

Para saber mais:

Insta da autora: @jaridarraes

Site da autora:https://jaridarraes.com/

Referência:

Arraes, Jarid. Corpo Desfeito. São Paulo: Alfaguara, 2022.

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